Do painel "Quem está disposto a fraudar?" também participou o assessor da Diretoria Executiva da Escola Nacional de Seguros e coordenador do portal Tudo Sobre Seguros (www.tudosobreseguros.org.br), Lauro Faria. Ele abordou os aspectos econômico e social da fraude, explicando que ela é responsável pelo aumento da sinistralidade, que por sua vez, eleva as despesas das seguradoras, o que resulta no encarecimento dos prêmios. "A crença na impunidade é o principal fator que estimula o crime", garantiu.
No entanto, o executivo acredita que essa ilicitude tende a diminuir. De acordo com dados da CNseg exibidos em sua apresentação, as suspeitas de fraude nos seguros de pessoas decresceram nos últimos dez anos e nos de auto, reduziram a partir de 2009. Aspectos como a qualidade da regulação estatal, o aumento do nível educacional e a melhora econômica do País são, na avaliação de Lauro, inibidores do crime. "Analisando essas condicionantes, percebemos que a tendência é de queda no número de fraudes nos próximos anos", concluiu.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social |